quinta-feira, 3 de março de 2011

De Epicuro a Bob Marley

“O Prazer não é um mal em si; mas certos prazeres trazem mais dor do que felicidade.” (Epicuro ).

Aquele tonto do Freud, é não suporto psicanálise (psicanalistas, em sua maioria, tem o dom de igualar humanos a ratos de laboratório.), dividiu a “psique humana em três:

O Superego é a nossa crítica (Freud afirmava ser uma entidade inconsciente.), é repressor (tipo o Arnaldo obrigando-nos a ficar na aula até altas horas). O Ego, consciente, seria o intermediador, “é a parte mais superficial do indivíduo, tem por funções a comprovação da realidade e aceitação de desejos e exigências. Já o ID (ufa! cheguei onde eu queria.) é a libido, o prazer, desejos que nos impulsionam a buscar nossos sonhos. Não, não falarei sobre sexo, o assunto aqui são as drogas.

Ah! “Drogas” não incluem plantas de poder(o tabaco também é considerado uma, mas no seu estado puro): Peyote, Ayahusca, Cannabis(maconha, maconha... terminamos né? Mas o sentimento que ficou foi carinho, sabe aquela lembrança boa da primeira namorada, aquela companheira de novas sensações?) e tantas outras.

Todas (cigarro, bebida, ‘docinho’, ‘e’, cocaína, crack...) suavizam o Superego, propiciando-nos prazer, exaltação, alegria. Liberando nosso ID das censuras. Mas (finalmente, se você ainda não dormiu, voltamos ao começo do texto.) e o preço que pagamos? Eu, por exemplo, daqui a pouco fico sem os pulmões (exagerei!) do tanto que gosto de um cigarrinho. O dia seguinte de um porre não é dos melhores. Imagina então o tsunami, nome que batizam a ressaca causada pela cocaína. Não leitores (otimista eu achando que alguém ainda está aqui.), isto não é uma lição de moral! Eu adoro ficar doidão, falar besteira, rachar o bico. A pergunta que ando fazendo é parecida com a citação de Epicuro(filósofo ateniense, 341 a.C.): Prazer sim, mas qual o ponto máximo para esse prazer não virar sofrimento?

O problema é que sempre respondo com a célebre frase do Bob Marley: “Para que levar a vida tão a sério, se ela não passa de uma aventura alucinante, da qual não sairemos vivos?” E acabo sempre pedindo ao garçom pra descer a “saidera”.

2 comentários:

  1. Em primeiro lugar, bem vindo Duende, digo..Marcelo ^^

    Po cara, não sabia que o senhor tinha tanta cultura... brincadeira!
    Concordo com o que disse, porém acho que nestes momentos todos nós levamos a filosofia do Carpe Diem.

    Abraços

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  2. Valeu Arthur, com sua idéia ficaria mais bonito o final do texto.
    Quero ajuda pro próximo. Será sobre pessoas como eu, você e o Le.
    Titulo: A arte de salamar.

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